quarta-feira, novembro 29, 2006


Grupo: A
Componentes: Aline e Solange de Alvorada, Angélica e Fernanda de São Leopoldo, Carolina de Sapiranga, Celma e Marta Cruz de Gravataí, Joseide e Marli de Três Cachoeiras.

Texto: Sistema de ensino e divisão do trabalho (p. 15 a 26)

A divisão do trabalho, substancial ao processo de implantação do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, em torno do tema da educação e do ensino, embora não tenham escrito textos dedicados expressamente ao mesmo. Estabelece uma divisão, igualmente radical, entre os tipos de atividade e os tipos de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo e constitui o ponto chave dessa trama em que se produz a exploração dos trabalhadores. O sistema de ensino é entendido como uma concreta qualificação da força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo se conseguir também o ajuste e a integração dos indivíduos no sistema ? única maneira de não desperdiçar sua força de trabalho, mas sim aproveitá-la. Dito de outra forma: reproduz o sistema dominante, tanto a nível ideológico quanto técnico e produtivo.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção; a educação ideológica que atura o que explicitamente lhe é superposto ( especialmente nos primeiros níveis do sistema escolar)- pretende um ajuste ou integração social. Para Marx e Engels o indivíduo necessita de um tempo de ócio para que possa desenvolver sua capacidade criadora.
Poderíamos relacionar, ao contexto escolar seguinte situação: A questões ligadas a qualidade de ensino que é oferecido nas instituições, estão diretamente ligadas ao processo de falta de ócio, devido as jornadas longas de trabalho em que se submetem muitos profissionais por causa dos baixos salários; e da qualificação que deixa a desejar, pois como diz Marx: O modo de produção capitalista se caracteriza pela exploração; isto é, pela apropriação da força de trabalho. O capital se apropria da força de trabalho e a objetiva, a realiza a fim de gerar mais ? valia, portanto mais ? valia é correspondente à parte da produção que o capitalista não paga equivalente ao serviço prestado, ou seja, é o valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho, e que é apropriado pelo capitalista, sendo assim, o professor produz conhecimento, mas não ganha o suficiente para melhorar e comprar mais conhecimento. É a relação do trabalhador com o produto do trabalho como objeto alheio tendo poder sobre ele.


Marx, ao denunciar o projeto capitalista que alijava de seu processo produtivo o caráter reflexivo, nos oferece elementos para compreender a relação de exterioridade, ou seja, de alienação, do homem com o trabalho e com o produto de seu trabalho. Possibilita, também, perceber como o trabalho, historicamente, passou por transformações no que se refere às formas de organização da produção e à especialização. A partir daí, passamos a problematizar a fragmentação do saber e a hieraquização das disciplinas. Verificamos a complexificação das relações sociais que se estabelecem a partir da organização da produção, ou seja, do trabalho compreendido enquanto ocupação penosa e sacrificante, institucionalizada, principalmente, na modernidade. Discutimos as bases sobre as quais essa forma de produção se assenta e as possibilidades de transformação das mesmas.
Assim, as transformações no campo educacional são construídas a partir das mudanças nas práticas dos professores e das escolas com um todo, isso pressupõe um investimento positivo nas experiências inovadoras que já se fazem presentes neste meio. A falta de incentivo à iniciativas dessa ordem pode desencadear fenômenos de resistência pessoal e institucional e conduzir à passividade dos sujeitos da educação (Nóvoa, 1992, p.30). Torna-se, portanto, importante e necessário estimular propostas de formação-ação locais, que estejam vinculadas às questões colocadas e percebidas no cotidiano da escola e da região na qual esta está localizada.
A abordagem teórica é imprescindível na formação de um educador crítico, pois constitui-se num dos elementos básicos para a análise qualitativa da realidade, favorecendo a superação de uma concepção fundada no senso-comum, passando a uma consciência filosófico-científica da prática pedagógica (Saviani, 1989). Porém, essa dimensão teórica precisa estar vinculada ao contexto educacional. A investigação da prática educativa, à luz do referencial teórico, constitui-se, hoje, num importante elemento articulador de um projeto coletivo de formação do educador (Fazenda, 1991, p.61) e produção de conhecimento em educação. Nessa perspectiva, o cotidiano escolar define-se como campo e objeto de investigação e atuação profissional do educador, que deve ser um pesquisador em ação. Em defesa dessa concepção de formação de professores, encontramos muitos teóricos da educação contemporânea, entre eles destacam-se Nóvoa (1992) e Schön (1992). Defendendo a idéia de que os professores precisam assumir-se enquanto produtores de sua formação argumentam que essa formação passa por processos de investigação, diretamente articulados com as práticas educativas (Nóvoa, 1992, p. 28). Schön propõe que o professor pesquise sobre a sua própria prática, desenvolvendo-a de forma reflexiva. Ao sugerir a conversa-reflexiva-com-a-situação, identifica a necessidade do investigador construir a problemática, ou melhor, identificar o problema, na inter-relação com seu contexto e com os seus interlocutores diretos e indiretos. Na construção de um projeto (ou design), esse deve buscar a colaboração, através do diálogo, de seus interlocutores mais próximos, para investigar e propor possíveis soluções. Assim, sustenta que os protagonistas de uma dada situação devem repensá-la e refletir sobre as possibilidades de superação da problemática, coletivamente.

Como podemos atribuir com as influências do Marxismo até nos dias de hoje?

Bibliografia:NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, António. Os professores e sua formação. Lisboa - Portugal Dom Quixote, 1992
.http://www.educacaoonline.pro.br/docencia_e_trabalho.asp?f_id_artigo=104
MARX, Karl. O Capital. Vol. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1968.


:: ECS 9 -MARX E ENGELS-POSTAGEM FINAL


TEXTOS SOBRE EDUCAÇÃO E ENSINO GRUPO E e H

Na continuação de nossas reflexões com base no texto de Marx e Engels não poderíamos deixar de citar que suas referências não constituem nenhum sistema pedagógico, mas sim suas opiniões estabelecem um marco e abrem vias por onde o sistema pode começar a construir-se. Dando meios de aclarar-se a atividade escolar com o meio histórico, da divisão do trabalho nas formações sociais capitalistas.
O que Marx falou e escreveu na Europa no século XIX, está próximo de nossa realidade hoje, século XXI, aqui no Brasil. Principalmente na questão educacional precária que enfrentamos com o sistema capitalista em nosso país. Pensamos que é melhor para nossos governantes não investir na educação, assim quem pouco estuda, pouco pensa e vota em qualquer um. Quantos de nossos alunos chegam ao ensino superior?Com a maioria da população de baixa renda, eles,nossos alunos têm que entrar para o mercado de trabalho muito cedo e quando conseguem,contentam-se com um ensino profissionalizante, ou seja, ser empregado e enriquecer poucos.
Tem aquele ditado popular ?quanto menos cultura tiver um povo melhor de manipulá-lo? dominado pela classe da burguesia e capitalista, com mão de obra barata e quase escrava, com salários miseráveis. Assim também estão nossas escolas, onde as condições de trabalhos são precárias, falta tudo, e a verba que vem dos repasses trimestrais não são suficientes para manter uma estrutura. Nossos alunos chegam ao máximo até quinta série, somente a minoria vai adiante nos estudos, pois eles tem que parar de estudar para ajudar no sustento da casa.É triste conviver com esta realidade, temos que enfrentar estes desafios mesmo que nossos objetivos não sejam alcançados na totalidade.
Marx e Engels em sua época século XIX questionavam: diferenças entre classes, precárias condições de trabalho da classe operária, trabalho infantil, feminino, educação de péssima qualidade. Estamos no século XXI e pouco mudou, pois convivemos com estas ma selas todos os dias. Em uma escola que recebe alunos de vilas de POA e tudo isto que Marx apontava como o grande mal do século "Capitalismo? cada vez é mais selvagem, quem é rico fica mais rico e quem é pobre fica mais pobre. As diferenças acentuam-se cada vez mais. Alunos que repetem o ano, evasão, problemas de aprendizagem, problemas emocionais é isto que vemos todos os dias, mas infelizmente a escola não está preparada para receber tais alunos que precisam de ajuda em todos os sentidos. Infelizmente a escola pública não consegue atender as necessidades dos mais carentes.
Chegou a nossa vez,assim como Marx que incomodou muita gente com o que debatia e as idéias que colocava,devemos unir e dentro de nossa profissão, tentar erguer a voz, para colocar o que achamos errado. Devemos começar a incluir dentro de nossos programas de ensino temas que levem nossos alunos a pensar e aprender a criticar a injustiça que a eles é imposta pela divisão de classes sociais.
Se reivindicarmos pelos nossos direitos e elegermos pessoas honestas, se não nos acomodarmos diante das dificuldades, se não formos coniventes com atitudes de preconceito e injustiças, com certeza, estaremos contribuindo com a construção de um mundo melhor para nós e nossos alunos, estaremos divulgando a idéia "marxista?. Se expressarmos sempre nossas idéias e ideais serviremos de exemplo, "bons exemplos" para esses seres tão pequenos e indefesos que nos chegam a cada ano, contribuiremos muito na formação desses cidadãos, somos um ponto de referência.Realmente "nossas escolas" estão carentes de atenção por parte de nossos governantes. Portanto devemos contribuir com uma pequena parcela que seja ousar e defender idéias como Marx, na tentativa de transformar a nossa prática pedagógica em prol do aluno. Nossos alunos espelham-se em nós professores. Se ousarmos, respeitamos, criticamos, eles com certeza saberão defender suas idéias, e não dizer amém a tudo e a todos, dentro de seus direitos, claro.
"A NATUREZA DO HOMEM É DE TAL MANEIRA QUE ELE NÃO PODE ATINGIR A PRÓPRIA PERFEIÇÃO SENÃO AGINDO PARA O BEM E A PERFEIÇÃO DA HUMANIDADE?. Marx.

CONVIDAMOS VOCÊS A REFLETIR CONOSCO:
O que vemos na realidade de nossas escolas?
O que enquanto educadores podemos fazer para modificar esta realidade?

Qual o papel do professor frente às dificuldades sociais impostas pelo capitalismo em nosso país?

Quantos de nossos alunos chegam ao ensino superior?

Referência Bibliográfica: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

Componentes do Grupo: Fárida, Ione, Ivete, Jane, Márcia, Tatiana, Maria Verônica, Eliana, Débora, Maria PintoBitelle,Marines Medeiros.


:: ESCOLA CUTURA E SOCIEDADE- ESC 09 O RETORNO


ESCOLA CUTURA E SOCIEDADE- ESC 09 O RETORNO
TEXTO: EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO GRUPO B -POSTAGEM FINAL
O que mais impressiona ao fazer a releitura das idéias de Engel e Marx é atualidade de seus temas e as inquietantes preocupações: igualdade e dignidade aos seres humanos.

Ficou claro que o capitalismo obrigou as pessoas a prepararem-se mais intelectualmente para atingirem os requisitos dos novos empregos na indústria, essa exigência se estendeu às instituições de ensino, porém o que poderia vir em benefício às aspirações de evolução humana em todo seu aspecto criativo, se restringiu a uma educação de como ser apto para o trabalho suprindo as necessidades do mercado, sem o sujeito pensar, pois o pensamento poderia ser perigoso e o trabalhador poderia começar a imaginar como poderia ser, ou como deveria ser...

Nem Engel e tampouco Marx defendiam o atraso tecnológico, muito pelo contrário, aliado a esse desenvolvimento deveria constar o desenvolvimento e a emancipação humana.Para isso era preciso não só criticar, mas e inclusive transformar, daí a idéia de revolução.

As instituições de ensino estatais deveriam conduzir o cidadão em pensamentos de igualdade, de ética, de justiça e valores, jamais servindo como meio de propagação de falsas ideologias, ou de alienação política.
Alienação esta, que observamos na sociedade capitalista e consumista em que vivemos.Ser não é o mais importante e sim o ter é o essencial. O marketing cada vez mais sofisticado faz com que as pessoas comprem quase que compulsivamente. A satisfação pessoal está acima de tudo e de todos, não importando o coletivo.

A verdadeira e efetiva Educação para todos se daria, se os conceitos básicos de dignidade fossem instituídos acima de qualquer poder econômico e qualquer sentimento que não fosse àquele voltado para o bem comum.

Uma sociedade mais justa, vislumbrada por Marx e Engel, não seria utopia, se exemplos de ética, fraternidade, solidariedade e honestidade não fossem veiculados na mídia como sendo grandes surpresas e até mesmo estranhezas de conduta.Deveria ser, isto sim, a regra. Profissionais comprometidos com sua causa e não tanto com o dinheiro e posições sociais. ?Que o mais simples fosse visto como o mais importante".

Questões:
1) Como educadores, proporcionamos uma educação reflexiva e transformadora?
2) Como lutar contra grandes poderios de informação que usam e abusam deste poder para impor a necessidade de ter cada vez mais e sempre?
3) De que forma a sociedade poderia se organizar para transformar-se numa comunidade mais justa e promovendo assim a emancipação do ser humano?

Versão final da síntese do texto: Educação, formação e trabalho (p. 27 a 44); MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.
Componentes do grupo: Beatriz Lopes, Carmem Cristina Silveira, Carmem Valéria, Nara Oliveira, Nara Sarmento, Patrícia Rosso, Raquél Flores



terça-feira, novembro 28, 2006

:: ECS 9 - EDUCAÇÃO, TRABALHO FEMININO E INFANTIL -TEXTO FINAL ( GRUPO D)


Marx e Engels consideravam abominável o trabalho das crianças e adolescentes na obra de produção no capitalismo. As crianças como os adultos eram considerados trabalhadores produtivos a partir dos 9 anos.
A escola elementar deveria iniciar a instrução das crianças antes dos 9 anos, mas só conseguiram formas educacionais para amenizar a falta de instrução que transformava o ser humano num simples instrumento de aquisição e acumulação de capital.
É dever da sociedade defender os direitos humanos de seus descendentes, segundo Marx e Engels. O trabalhador, muitas vezes é ignorante para compreender o verdadeiro interesse de seu filho, mas os mais cultos da classe operária compreendem que o futuro de sua classe depende da sua formação, que as crianças e os adolescentes terão de ser preservados dos efeitos destrutivos do sistema, que só seria possível mediante a força social e através das leis impostas pelo Estado.
A sociedade não pode permitir que pais e patrões empreguem crianças e adolescentes que não estejam combinando trabalho e educação: EDUCAÇÃO INTELECTUAL, EDUCAÇÃO CORPORAL e EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA.
Para crianças e adolescentes de 9 a 18 anos deve acontecer um curso graduado e progressivo para educação intelectual, corporal e politécnica, elevando a classe operária. Devendo ser proibidos por lei o emprego dessas crianças em trabalho noturno e nocivos à saúde.
A degradação moral ocasionada pela exploração capitalista do trabalho das mulheres e das crianças foi descrita por Engels em sua obra "Lage der Arbeitenden Klasse Englands" e por outros escritores.
O embrutecimento do adolescente transformado pelo capitalismo em uma máquina de fabricar valia forçou o Parlamento inglês a fazer a freqüência deste a uma instituição escolar condição para o emprego de menores de 14 anos na indústria. Mas os fabricantes opuseram-se a essa obrigatoriedade, trapaceando e negando-se a cumprí-la. "Toda a crítica deve ser dirigida à legislatura que não contém nenhum dispositivo que garanta essa instrução, garantindo apenas o encerramento das crianças durante algumas horas entre quatro paredes, em um lugar chamado escola, somente garantindo o certificado subscrito por uma pessoa que se dizia professor."
Esses professores muitas vezes não sabiam ler e escrever, marcando com uma cruz o certificado de freqüência das crianças. A partir de 1844, uma nova lei obrigava que o mestre escola assinasse, com seu próprio punho, com seu nome e sobrenome esse documento. Muitos desses professores não tinham capacidade de ensinar. Haviam escolas com professores capacitados, mas não conseguiam realizar um bom trabalho por causa do número excessivo de crianças de todas as idades, desde os 3 anos, que deveria atender e ensinar. Sua subsistência miserável dependia do maior número de crianças possível.
Além do mobiliário escolar precário, a falta de livros e de material didático, numa atmosfera viciada e fétida com essas crianças fazendo nada. Muitas delas tinham o seu atestado de freqüência.
Os fabricantes da Escócia excluíam essas crianças que eram obrigadas a freqüentar escola, demonstrando sua hostilidade a essa lei fabril.
De acordo com essa lei 'Todas as crianças antes de começar a trabalhar numas dessas estamparias deve ter freqüentado durante 30 dias e não menos de 150 horas no decurso de 6 meses precedendo o primeiro dia de seu emprego. Mesmo trabalhando deveriam continuar freqüentando a escola por um período de 30 dias ou 150 horas em cada semestre, não menos de 2 horas e não mais de 5 horas. Atingindo a freqüência legal retornavam à estamparia por 6 meses, findos os quais, retornavam, obrigatoriamene, à escola. Muitas crianças esqueciam-se do que tinham aprendido nesse período longe da escola. Elas viviam para lá e para cá, até findarem as 150 horas.
Isso tudo faz-nos pensar: Quem são esses pais e esses empregadores que mascaram o trabalho infantil, mostrando-se interessados nos estudos dessas crianças? Os donos dessas indústrias achavam que estavam fazendo um grande bem quando falavam: " Estou plenamente convencido de que se descobriu o verdadeiro segredo da produção de bons operários, que consiste em combinar desde a infância, o trabalho com o ensino." Esses meninos e meninas trabalhavam muito e durante muitos anos sem obter qualquer crescimento dentro dessas empresas e, quando terminava seu tempo de trabalho, por volta dos 17/18 anos, eram mandados embora, reforçando assim a fila da pobreza, do desemprego e do crime, pois não foram preparados para fazer outra coisa, senão seu trabalho mecânico e repetitivo. Nos deparamos a todo momento com criançasde 4/5 anos fazendo trabalhos perigosos com facas, facões, canivetes e outros. Seus pais não se preocupam com o perigo , mas com o rendimento, com a quantidade de dinheiro que essa mão- de- obra dá.
As novas tecnologias desenvolvidas pelo sistema capitalista, para agilizar e aumentar sua produtividade, geraram entre os trabalhadores, uma busca contínua de emprego e uma diversificação profisional que lhes trouxesse solidez e segurança familiar.
Uma maneira de suprir esta defasagem nas condições econômicas da família, resultante da perda dos meios de subsistência foi, e continua sendo, até hoje, a exploração do trabalho infantil, onde os pais exercem sobre seus filhos uma autoridade sem freio e sem controle vindo a deflagrar abusos nefastos nos quais se vê crianças trabalhando desde a mais tenra idade em ofícios que colocam em risco a sua integridade física e moral, onde meninas impúberes são vendidas, negociadas pelos pais com homens inescrupulosos para participarem de orgias sexuais, perdendo assim sua infância e inocência, colocando-as precocemente na prostituição, nas drogas e nas doenças, chegando ao ápice da degradação humana.
Marx estava preocupado com a legislação a respeito do trabalho feminino e infantil, pois foi muito difícil conseguir aprovar as leis e depois de aprová-las não havia uma efetiva fiscalização para saber se estavam sendo cumpridas realmente, o que, realmente, não estava acontecendo. O interessante é que desde aquela época já havia uma preocupação com a exploração feminina no trabalho e com a jornada dupla que até hoje, algumas de nós ainda cumprimos, séculos depois. Ou seja, ainda somos exploradas na questão dos salários menores que recebemos para exercer as mesmas funções que as masculinas e a pressão social e familiar que sofremos para sermos donas de casas exemplares, com marido, filhos, casa sendo bem "cuidados". Praticamente, pedimos desculpas por trabalhar, garantindo em casa que o trabalho não vai atrapalhar a família e garantindo no trabalho que a família não vai atrapalhar o nosso rendimento. Nisso ele foi claro, quando comentou que se estava usando contra a mulher as suas melhores qualidades, que são a responsabilidade e a doçura e que a mulher sofre de escravidão doméstica, que só vai ser realmente livre quando homem e mulher tiverem direitos iguais. Hoje em dia, temos direitos iguais na lei, mas a grande diferença entre os sexos não reside nas leis e sim nas obrigações. Só seremos livres quando homens e mulheres tiverem obrigações iguais perante a família e a sociedade. Concluímos que as lutas de Marx e Engels, defendendo a educação das crianças e a emancipação feminina, são muito pertinentes e atuais e que devemos lutar, efetivamente, enquanto cidadãos e enquanto profissionais da educação, por esses direitos, construindo assim um sociedade melhor e mais justa para todos.

*Componentes do Grupo D: Eliete, Roselaine, Sabrina, Sandra Caroni



segunda-feira, novembro 27, 2006

:: referências e citações


Quando utilizamos fontes de pesquisa, sejam elas qualquer tipo de documento - texto, imagem, áudio, vídeo etc. - e estejam elas em livros, revistas, sítios etc. devemos fazer a referência na forma correta. O padrão estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o mais usado no Brasil.

É, também, o padrão exigido pela UFRGS nos trabalhos acadêmicos. Na Biblioteca da FACED podem ser encontrados exemplares da Norma para consulta e, na página da biblioteca existem textos explicativos sobre citações e referências.

Links diretos:

.:: referências

.:: citações

Prezados aluno@s!

Recomendamos consultar os sítios acima e procurar seguir as normas nos seus trabalhos acadêmicos, sejam eles textos (Word, Open Office etc.), apresentações (Power Point, etc), páginas (html), postagens de blogs e wikis etc.



sábado, novembro 25, 2006

:: SEMANAS 7e8/ ECS_9 Texto final


SEMANAS 7e8/ ECS_9 Texto final

MARX II
GRUPO C: Cátia, Cristina,Rita e Rosali.

ENSINO, CIÊNCIA E IDEOLOGIA

As ciências naturais datam da época que os alemães chamam de Reforma e teve início no século XV. O poder real apoiando-se nos habitantes das cidades derrubou o poder da nobreza feudal e estabeleceu grandes monarquias.
Não havia nem só um grande homem que não houvesse realizado longas viagens, não falasse quatro ou cinco idiomas e não brilhasse em vários domínios da ciência e da técnica. Os heróis daquele tempo não eram escravos da divisão do trabalho, cuja influência dá à atividade dos homens, como podemos observar em muitos de seus sucessores, um caráter limitado e unilateral. O que mais caracteriza os referidos heróis é que todos viveram plenamente os interesses de seu tempo, participavam de maneira ativa na luta política, aderiam a um outro partido e lutavam uns com as palavras e a pena, outros com a espada, e outros com ambas.
No século XVI as ciências naturais desenvolveram-se em meio à revolução geral e eram profundamente revolucionárias, pois podiam conquistar o direito à existência. Os italianos deram nascimento à nova filosofia e às ciências naturais, ofereceram seus mártires às fogueiras e aos cárceres da Inquisição. A religião protestante superou os católicos nas perseguições contra as investigações livre da natureza.
Surge então a emancipação das ciências naturais relativamente à teologia, embora a luta por alguns protestos se prolongue até nossos dias e, em certas cabeças, ainda está muito longe de ter terminado.
Começou então a passos rápidos o desenvolvimento da ciência. Mas o que acima de tudo caracteriza este período é a elaboração própria de uma nova concepção de mundo, na qual o ponto de vista mais importante é a idéia da imutabilidade absoluta da natureza.
A ciência estava ainda profundamente imersa na teologia. Em toda parte procurava e encontrava como causa primária um impulso exterior, que não se devia à própria natureza. Ao explicar como surgiram as espécies vegetais e animais, o surgimento do homem, a ciência limitava-se a atribuir o criador como o responsável de tudo. Copérnico expulsou da ciência a teologia.
Mesmo com o progresso da ciência abrindo inúmeras brechas nessa concepção da natureza, toda a primeira metade do século XIX esteve sob esta influência e em sua essência, ainda hoje ela continua a ser ensinada em toda a escola.
Neste resumo, refletindo, cabe ressaltar que não há grande diferênça dos séculos XV a XIX para o nosso século. Alguns dominavam vários idiomas, bem como hoje que alguns têm muito, em todos os sentidos e outros não têm o essencial. Enfrentamos como profissionais a dificuldade em nos expormos para evidenciar os problemas e as dificuldades que enfrentamos. Constatamos que há uma necessidade maior de fincarmos pé no que precisa ser mudado, lutando com palavras e indo contra uma política econômica e social arbitrária que faz com que os ricos fiquem mais ricos e os pobres mais pobres.
Precisamos fazer valer os direitos de cidadãos que somos e levarmos o exemplo aos nossos alunos, dando condições subsídios para lutar por uma sociedade mais justa. Somente assim podemos ter uma evolução significativa nas ciências e nos demais segmentos da evolução humana. É necessário pensar, agir e reagir para que haja verdadeiras transformações sociais. Tivemos o exemplo de Marx e Engels, que em seu tempo fizeram dos seus ideais bandeira de luta para que a classe operária tivesse o que é justo que todos tenham e que os recursos, as ciências estejam a serviço de todos.
Em nossas escolas as direções poderiam deixar de serem apenas poderes autoritários e se engajarem de corpo e alma com a firme covicção que todos unidos teremos uma educação transformadora. Pois segundo Freire, a conscientização ocorre quando o homem tem a crítica da realidade, quando essa realidade se torna objeto cognoscível, em que o homem assume uma posição epistemológica do mundo que o cerca.



segunda-feira, novembro 20, 2006

:: Gravatai


SEMANA 7 E 8 SÍNTESE MARX E ENGELS ECS 9

Síntese do trabalho Ensino, ciência e ideologia MARX E ENGELS

Em seu livro Marx e Engels demonstra que o futuro e o progresso estão nas mãos dos pobres conforme visão ou conhecimento religioso próprio em que diz "Bem aventurados os pobres, a sabedoria deste mundo se fez loucura". Portanto a ingenuidade perante o mundo, a desprevenção, a ausência de idéias feitas poupa os pobres de uma condenação maior que o mundo aceita, como uma falsa consciência ou realidade invertida. Coloca em três grandes sessões o contexto humano, a ambição, o desencontro de idéias, o egoísmo e até o ateísmo nas ciências do trabalho científico.Portanto Karl questiona que a idéia da imutabilidade absoluta da natureza período caracterizado por Newton e Lineu; a ciência achava-se ainda profundamente imersa na Teologia.
Comparando com os acontecimentos atuais a religiosidade tem várias formas e o ser humano está encontrando através da fé o seu ponto de apoio. De uma forma holística.
No mundo há vários caminhos que não se ligam mas se distanciam, se diferenciam...
Um ponto para dissipar isso tudo seria integrar o lado que se pode aproveitar para a educação a unilateralidade do que é bom. As diversas religiões influenciam a mente humana com vários e diferentes dogmas e interpretações trazendo guerras, revoltas e insatisfações sociais sendo necessário uma concientização de só um Deus (conforme a Bíblia) bom e misericordioso.
Não tenho muita experiência no contexto escolar apenas 8 meses mas em nossa escola estamos tentando modificar esta realidade. Para modificarmos ela, além de conhecê-la e introduzi-la no meio escolar devemos desvelar está história de exclusão econômica, social e cultural da maioria da população brasileira que através da mídia, dos programas de televisão, do jornalismo, das novas tecnologias da informação e comunicação, da pornografia e da sexualidade tão exploradas e da educação naturalizam estas diferenças e encobrem as possibilidades de atuação para efetiva intervenção educacional. Teríamos que ter uma educação unilateral em que o aluno desde o início 1ºano se contrapõe com a sociedade (para não aceitar tudo o que é moda...).
Exemplo da minha escola Mauricio Sirotsky: na feira cultural devíamos pedir aos alunos que fizessem uma apresentação. Alguns se apresentaram muito bem e outros dançaram música funk pesado foi muito ruim alguns pais não gostaram e com razão. Isso influencia até seu comportamento em sala de aula. Gravatai COMPONENTES:CÁTIA, CRISTINA, RITA E ROSALI. GRUPO DA LETRA"C".


:: ECS 9


MARX E ENGELS
TEXTOS SOBRE EDUCAÇÃO E ENSINO ? GRUPO E e H ? POSTAGEM INICIAL

INTRODUÇÃO
Marx e Engels nunca escreveram um texto, folheto ou livro dedicado ao tema ensino e educação suas referências sobre estas questões aparecem ao longo de sua obra.
Muitas destas opiniões e análises breves surgiram como uma crítica as situações que o capitalismo tinha produzido, na primeira metade do século XIX.
A falta de atenção às necessidades sociais no campo da educação e ensino, que é própria dos primeiros anos do capitalismo unida às dramáticas condições de trabalho da população operária, acentuadas no caso do trabalho infantil e feminino, coloca o ensino e a educação em primeiro plano.
Todos os socialistas utópicos, todos os anarquistas chamara, atenção sobre estes aspectos e, ainda mais, confiaram no ensino e na instrução como instrumentos de transformação.
Marx e Engels não foram, nem poderiam sê-lo alheios a esta atmosfera.
Dos temas que se destacam nos textos temos a divisão do trabalho e seus efeitos, pois se constitui de um processo de implantação do modo de produção capitalista, sendo o eixo das articulações de Marx e Engels em torno do tema da educação e do ensino.
O sistema de ensino é entendido assim como uma concreta qualificação de força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo de conseguir também o ajuste ia integração dos indivíduos no sistema, única maneira de não desperdiçar.
sua força de trabalho,mas sim, aproveitá-la.Dito de outra forma:reproduz o sistema dominante,tanto a nível ideológico,quanto técnico e produtivo.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção, a educação ideológica que leva o indivíduo a obter integração social e mostrar sua capacidade criadora, sua prática pessoal não pode ser mostrada após uma exaustiva jornada de trabalho.
O aparato escolar levantado pelo modo de produção capitalista se configura ideologicamente e se consolida em um marco de cisão onde alienação da força de trabalho é um fato natural.
A divisão do trabalho e a educação e o ensino não é uma mera proximidade, nem uma simples conseqüência, mas aprofunda os processos educativos e mostra os pontos em que é necessário conseguir obter uma transformação, conseguindo não só a emancipação social, mas também a emancipação humana.
Este tema estende praticamente a todas as reflexões de Marx e Engels.

O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

?O homem como máquina, se gasta e tem que ser substituído por outro homem. Seus filhos o irão substituir no mercado de trabalho. Os gastos de de educação e aperfeiçoamentos são grandezas insignificantes.?

?Quanto menor for o tempo de formação profissional exigido por um trabalho, menor será o custo de produção do operário e mais baixo será o preço de seu trabalho, de seu salário.?

?É possível ver o que fazem à burguesia e o estado para a educação e o ensino da classe trabalhadora da Inglaterra.. A miséria não só ensina o homem a rezar, mas também ensina a pensar e atuar. Os operários são expulsos e desprezados do plano moral, psíquico e intelectual pela classe do poder.?

?Outra reforma muito apreciada pelos burgueses é a educação e, particularmente, a educação universal. O verdadeiro significado da educação, para os economistas filantropos, é a formação de cada operário no maior número possível de atividades industriais, de tal modo, se é despedido de um trabalho pelo emprego de uma máquina nova, ou por uma mudança na divisão do trabalho, possa encontrar uma colocação o mais fácil possível, voltando para outro setor da indústria.?

?*Em 1861, os jovens universitários resistiram ao golpe de Estado que tentou privar os estudantes pobres (mais de 2/3 do total) da possibilidade de estudar; ·.

No capitalismo, só é produtivo o trabalhador que produz mais, esse valia mais para o capitalista; servindo de exemplo um mestre-escola é um trabalhador produtivo quando trabalha não só para desenvolver a mente das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola.
Os operários das minas reivindicavam lei que tornasse o ensino obrigatório para crianças. O trabalho infantil chamou atenção dos socialistas, onde as escolas não contribuem em nada, ou quase nada, para moralizar a classe trabalhadora, onde cada vez mais as crianças são usadas para o trabalho, convertendo-as em fonte de lucros e benefícios para os pais e burguesia. Mesmo com tudo isto deve lutar sempre pela igualdade social, cor, religião, raça ou etnia.

As crianças acima de certa idade interligarão o trabalho produtivo com a instrução e a ginástica, não só como forma de aumentar a produção social, mas também como único e exclusivo processo de formar homens completos. Este é o primeiro objetivo da educação do futuro.

Karl Marx tinha como sua preocupação maior, o ensino e a educação da classe trabalhadora, tanto para o adulto como para a criança. .Em um de seus escritos Marx diz: "É necessário modificar as condições sociais para criar um novo sistema de ensino; por outro, falta um sistema de ensino novo para poder modificar as condições sociais".

Referência Bibliográfica: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

Componentes do Grupo: Fárida, Ione, Ivete, Jane, Márcia, Tatiana, Maria Verônica, Eliana, Débora, Maria PintoBitelle,Marines de Medeiros.



domingo, novembro 19, 2006

:: Oba Festa!!!


Oi Povo!

Vão se preparando que aí vem a Festa dos Calouros da UFRGS!



:: como apresentar no blog os seus trabalhos em Power Point


Olá Pesso@l!

Hoje eu trago uma dica interessante, pois descobri que vocês estão trabalhando com editores para apresentações, como o MS Power Point. O SlideShare é um aplicativo WEB [1] que permite estocar, compartilhar e divulgar apresentações de slides (power point e outros).

Para utilizar este serviço gratuito basta se inscrever em http://slideshare.net/, clicando lá em cima e à direita em SignUp e criando um nome de usuário (username) e uma senha (password).



Ao logar no SlideShare, você encontrará os espaços:

Home = página inicial

My Slidespace = aqui estarão as suas apresentações.

Upload = aqui você envia as suas apresentações para o Slideshare.
.........Clique na aba Upload, localize o arquivo no seu computador, digite o título da sua apresentação (Title); descreva-a (description); classifique-a com palavras-chave (tags). Clique no botão Upload. Em breve sua apresentação estará em My Slidespace.

Topics & Tags = as principais classificações (tags) de slides feitas pelos membros do SlideShare.

Compartilhando seus Slides

Ao entrar no My Slidespace e clicar numa de suas apresentações você verá uma tela como a abaixo. (clique na imagem para ver em tamanho maior)



À esquerda o aplicativo que permite visualizar a apresentação. À direita, os dados de identificação com título, data, classificações, comentários, número de visitas,... Abaixo, em Embed, o código que deve ser adicionado à postagem do blog para compartilhar a apresentação (veja o exemplo abaixo) e em Slide URL o endereço da apresentação lá no SlideShare.



apresentação classificada como marx, engels.



domingo, novembro 12, 2006

:: uma dica >> um editor para blog


Um editor para blogs que aumenta o número de ferramentas de edição e apresenta inúmeras outras funcionalidades. É um aplicativo freeware criado por um brasileiro, Marcelo Cabral, e conhecido internacionalmente.

O aplicativo, que pode ser baixado aqui, deve ser instalado no seu computador (a instalação é fácil). Durante a instalação é possível criar uma conta de acesso com senha (pode ser usado o mesmo usuário e senha do blogger) e, colocando os seus dados do blogger , visualizar todos os seus blogs para postagem.

O wbloggar facilita a edição do template ou modelo, permite publicar simultaneamente para diversos blogs, faz a edição de postagens e possibilita criar algumas tags (atalhos de código) personalizadas. Olhem a aparência do aplicativo (clique para ver a imagem em tamanho maior):


Aqui tem mais algumas dicas sobre o wbloggar.

Restrições:

* ao editar posts que foram postados no modo tradicional no blogger.com, os acentos e carácteres especiais se desconfiguram.

**Infelizmente o wbloggar funciona apenas para o Windows.

Gostou da dica? Tem esta outra aqui >> cl1pnet-copiar-colar-colaborativamente


:: Uma postagem a ser visitada



A colega Leila Wasum, do Polo de São Leopoldo, faz uma interessante reflexão a partir da realização da ECS 7 - Marx e Engels. Ao final do seu texto, com muita coerência, traz importantes questões a serem pensadas em relação ao tema.


Convido @s demais colegas do Curso a visitar esta postagem e discutir as questões que a Leila traz.


O link direto é: ESC7_ MARX E ENGELS



quarta-feira, novembro 08, 2006

:: ESC 7 CONHECENDO MARX E ENGELS


FRIEDRICH ENGELS - Nasceu em 28 de novembro de 1820 e morreu em 5 de agosto de 1895. Filho de um industrial muito religioso, rico e conservador. Foi criado em um ambiente do protestantismo alemão. Quando estudante se impressiona com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas, adere as idéias de esquerda e aproxima-se de Marx. Sai da escola aos 16anos por imposição do pai, começa a trabalhar num dos seus escritórios, começando a escrever em jornais, se contactando com grupos políticos de jovens preocupados com as questões sociais. Em 1841 muda-se para Berlim, onde inicia suas idéias comunistas. Engels foi o primeiro a declarar que o proletariado não é só uma classe que sofre, mas que a miserável situação econômica em que se encontra empurra-o para a frente e obriga-o a lutar pela sua emancipação definitiva . Engels foi o mais notável sábio e mestre do proletariado contemporâneo em todo mundo civilizado . Desempenhou seu papel de destaque na elaboração da doutrina comunista. A atitude de Engels face aos operários é de solidariedade e de indignação perante o seu sofrimento.

kARL MARX- Nasceu em 5 de maio de 1818 em Tréveris e morreu em 14 de março de 1883 em Londres. Nasceu numa família judaica , mas se converteram ao cristianismo. Sobre a influência do pai realizou seus estudos básicos em Tréveris, seguindo para Bonn, para estudar direito. Seu pai o transferiu para Berlim. Um intelectual alemão, considerado um dos fundadores da SOCIOLOGIA. Teve participação como revolucionário no movimento operário. Prosseguia uma incansável pesquisa em filosofia e economia política , debatendo suas tesescom outros filósofos. Se dedicou ao jornalismo sendo redator da "Gazeta Renana", logo promovido a redator - chefe.
Com o fechamento do jornal Marx emigra para França onde se casou. Marx defendia a teoria da
força de trabalho pelo produtor capitalista, e que um dia haverá de levar a revolução social.

MARX E ENGELS- Os dois se empenharam na luta da classe do proletariado contra a burguesia. Fundaram o chamado socialismo científico ou marxismo. Foram os primeiros a demonstrar que a classe operária e as suas reivindicações são um produto necessário do regime econômico atual.
Explicam nas suas obras que o socialismo não é uma invenção de sonhadores, mas o objetivo final
é o resultado necessário do desenvolvimento das forças produtivas da sociedade atual. A revo-
lução de 1848, na França, permitiu que Marx e Engels regressarem à sua pátria, na Prússia re-
nana , tomaram a direção da Nova Gazeta Renana , jornal democrático. Os dois amigos eram a
alma de todas as tendências revolucionárias da Prússia renana. Defenderam até o fim os interesses do povo. Após a morte de Marx, Engels começou a completar e divulgar o trabalho
do amigo pelo mundo. Seu carinho por Marx, enquanto este viveu e sua veneração foram ilimi-tados.