domingo, janeiro 07, 2007

:: ENSAIO FINAL DA ECS 11 ? GRUPO H


EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

No Brasil a escola constitui um produto social desigualmente distribuído. O ensino é precário, principalmente nas comunidades de difícil acesso e muitas vezes essa falta de qualidade no ensino é decorrente de seus próprios autores, alunos/docente-administradores. A educação no Brasil não pode ser vista sem levarmos em conta o contexto social em que vivemos. Um país onde impera as desigualdades tanto no aspecto humano como econômico, possui um retrato educacional com disparidades enormes. Até os dias de hoje muito tem se mexido sobre o planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é de manter o ?status quo? para aqueles que freqüentam bancos escolares.
Até mesmo os ensinos alternativos não conseguiram dar velocidade ao desenvolvimento econômico do Brasil. O plano pedagógico dividiu-se em períodos, os quais tiveram suas particularidades, o primeiro não conseguiu colocar nas escolas os ruralistas, o segundo período corresponde à educação popular de Paulo Freire, o terceiro período iniciou-se com o regime militar interrompendo a alfabetização popular, o quarto período teve início com o retorno da democracia, colocando em votações várias medidas em prol da escola pública (nova LDB). Observando a organização e o aspecto quantitativo da educação, nosso sistema educacional progrediu significativamente nessas últimas décadas. A escola federal, estadual e municipal, sem falar nas particulares, tem seu sistema educacional diferenciados por uma ou outra questão.
Com tantas constatações sobre as desigualdades em nosso ensino propomos o seguinte questionamento:
A lei que favorece aos jovens de baixa renda a cursar a faculdade em nosso país, está realmente sendo efetivada?Será que os professores que atuam na rede pública conhecem nossa Lei de Diretrizes e Bases?Como anda o acesso a educação pública em nosso país?
Como conseguem dar aulas? O que estão ensinando e como? Como conseguem contratos e convocações? Não estaria passando da hora dos governantes proporem uma reciclagem com todos esses profissionais?
E nós professores porque não exigimos um estudo aprofundado sobre a LDB? Precisamos ter a nossa hora de estudo com os (as) colegas da escola. O ensino quantitativo é melhor para o aluno, do que o qualitativo?
Concluindo colocamos que está na hora de começarmos a pensar sobre leis que amparam as questões educacionais. Acreditamos que nós deveremos tomar a frente e refletir, pois quem faz a lei não vive como a gente a realidade das Escolas em nosso país.
Não é de agora que a educação conceitue um conflito entre redes de ensino, onde fala-se que a rede pública é mais fraca que a particular.
É preciso, portanto, examinar os problemas da educação do ponto de vista não de uma estatística social, que não existe senão por abstração, mas de uma sociedade em movimento. Progredir é condição inerente aos seres humanos, basta motivarmos e participarmos dessas mudanças.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AKKARI, A. J. Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização. In Educação e Sociedade, ano XXII, n.74, abril2001. P. 163 - 189.
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COMPONENTES DO GRUPO: Marines de Medeiros, Maria Verônica, Maria Pinto Bitelle, Márcia Lemes.


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